Epimênides (cerca de 600 a.C) assegurava que Zeus era imortal. E afirmava isso com o seguinte poema:
Formaram uma tumba para ti, ó santo e elevado
Os cretenses, sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos!
Mas tu não és morto, tu vives e permaneces para sempre,
Pois em ti vivemos, nos movemos e temos nosso ser.
Os cretenses, sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos!
Mas tu não és morto, tu vives e permaneces para sempre,
Pois em ti vivemos, nos movemos e temos nosso ser.
Ele chamava todos os cretenses de mentirosos. Mas ele próprio também era cretense. Assim, surge o paradoxo: se todos os cretenses são mentirosos, ele também é. Mas ele disse que todos são mentirosos. Se ele também é, isso é uma mentira, então todos são verdadeiros. Mas se todos são verdadeiros, ele também é (porque é um cretense). Mas ele disse que todos são mentirosos… e assim continua até você desistir de achar a solução.
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